sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Rascunhos do passado…


O texto de hoje é dedicado ao meu amargo passado…

Prezado Passado,

Tudo bem?

Sinto falta do seu cheiro e dos seus beijos
Como pude ser tão tolo!?
Parte do meu passado eu amo
Outra parte odeio profundamente
Parte do meu passado, é de felizes lembranças
Outra parte é de amargura, e decisões burras
Como pude ser tão idiota?!
Me entregando a tantas ilusões (subterfúgios)
Jogando toda minha racionalidade na lata de lixo
Fingindo acreditar em ensinamentos obsoletos
Desmoralizado, por escolhas tolas
E enganado por promessas falsas
E agora meu passado, o que faço eu?
Queria ser libertado, ser perdoado, como pude ser tão desleixado?
Se pudesse nunca me envolveria, e homem eu seria…
E agora? Me perdi, não ganhei o seu perdão
Mas, no final eu aprendi, que mais errei do que acertei…
Sem perdão, sem razão, me acabei, sem você e sem ninguém
E desde então continuarei vagando…
Aguardando, os desdobramentos, dessa vida de erros, de arrependimentos eternos
Será que existe alguma solução?
Nessa visão míope do meu passado, só enxergo vultos desse meu presente incerto.
Fim…
Gustavo Rugila

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