segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quem ama sabe disso.


Quem ama sabe disso.
Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso.
Amar quando o outro não merece ser amado.
Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados.
O amor verdadeiro desconcerta.
O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo", é que temos o direito de dizer "Eu te amo".
Porque, antes do perdão, o que existe é admiração.
Esse último sentimento não é o mesmo que amar.
Só amamos aqueles a quem perdoamos.
E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes.

Pe. Fabio de Melo

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