sábado, 8 de dezembro de 2012

O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.

 
A primeira glória é a reparação dos erros.
As ocasiões fazem as revoluções.
O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.
O amor é o egoísmo duplicado.
Não se perde nada em parecer mau - ganha-se tanto como em sê-lo.
Também a dor tem suas hipocrisias.
O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se - basta a simples reflexão.
Dormir é um modo interino de morrer.
O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
Amor repelido é amor multiplicado.
De todas as coisas humanas, a única que tem o fim em si mesma é a arte.
O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
Não se ama duas vezes a mesma mulher.
A vaidade é um princípio de corrupção.
Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio.
A fortuna troca, ás vezes, os cálculos da natureza.
Machado de Assis.

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