sexta-feira, 8 de junho de 2012

Casamento na Roça

Casamento na Roça ( 4 ROTEIROS)


O noivo ao receber no altar sua noiva,
ouve do pai da futura esposa, esse aviso-poema.
Morço de faia macia,
Num pensa ki sor ignorante
Nun tenhu farcudade
Mas tenhu curagem
De dar-te um safanão
Num pensa ki vá ser farci
Levar mia fia amada
Virgem emproada
Pro cafundó do sertão
Ocê num sarbe o que façu
Se te pego no matu
Com outra galinha sarfada
Ki num seja a fia amada
Menina prendada
Ki nunca segurou um timão...
Kelo saber com tu surjeito
Da intenção que porta
Dento das carças rasgadas
Se é comportada
Quando intá sobre o colchão...
Num vá pensar ki por ser pobre
Num vô cortar sua cobra
Se deixar a menina aloucada
Se fartar cum tua atenção...
Conte tudo sem arremedo
Num farça beicinho de zangadu
Ou cum trejeitos aferminados
Num vire as mãos como viadu
Mostre os ducumentos
Kelo saber de fato
Se és cabra macho de fato
Jurando amor de fatu
Por mia fia amada
Nesse casamento armado
Nu arraia du cumpade
Ki apareça algum gaiato
Que diga ki tu és safado
Engravidou outra muié no roçadu...
Naum faça de rogadu
Conte tuas farras cabra-macho
Antes ki apareça uma coitada
Cum um filho nos braços
Afirmandu que és o pai sarfado
Que a levou para o matu
E lá engravidô...
Tenhu na cinta a peixeira
Nas mãos tenhu a espingarda
Cum elas te furo cum jeito...
Num chore fia amarda
Sei da sua pureza
Nunca pegaste um cajado
Dum matuto valente
Num ria pobre diabu
A fia é virgem de fatu
Padre pergunte a ersa gente...
O Padre:
Alguém contra esse casamento?
Entra uma mulher com uma criança no colo.
Pare esse casamento, seu padre!
A mulher:
Veja o que esse desgraçadu
Fez cumigu há norve mês...
Levou-me para o matu
Lá me enfiou o cajado
Prometendu u casarmentu...
O pai:
Vô matá esse caboclo abusadu
Cortar seu cajado
Exemplu prá outras gentes...
A testemunha:
O caboclo desesperado
Foge no rumo do mato
Jurando ser inocente...
É agarrado, depois açoitado!
Assume o filho desprezado
Casando...
Sem o pinto inocente...
Fim.
Agostinho M. da Costa


PERSONAGENS
Chiquinha (noiva)
Flavinho (noivo)
Nhô Bento (pai da Chiquinha)
Nhá Rita (mãe da Chiquinha)
Nhô Pedro (pai do Flavinho)
Nhá Dita (mãe do Flavinho)
Reginardo – irmão 1 da Chiquinha
Abelardo – irmão 2 da Chiquinha
Padre
Convidados do casamento

NARRADOR – Lá pras banda do paior grande havia uma moça pra lá de bunita chamada de Chiquinha.
(Chiquinha entra e senta num pedaço de tronco de árvore)
NARRADOR – Todas tarde a Chiquinha se assentava pra ouvir os passarinho cantá.
(Sonoplastia: canto de passarinhos)
NARRADOR – Por ali também morava o Fravinho.
(Entra o Flavinho)
NARRADOR – Todas tarde o Fravinho vinha e se assentava pra ouvir... a Chiquinha suspirá.
CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai.
NARRADOR – Suspira de cá, suspira de lá...
CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...
FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...
NARRADOR – (suspira)... ai, ai – até que um dia de tanto suspira...
(Os dois aproximam o rosto um do outro)
CHIQUINHA – (suspira) Ai, ai...
FRAVINHO – (suspira) Ai, ai...
NARRADOR - ... os dois acabaram por se beijá.
(Flavinho beija o rosto de Chiquinha, que fica com vergonha e ri)
CHIQUINHA – (ri envergonhada)
NARRADOR – Nessa hora por ali passava o Nhô Bento, pai da Chiquinha, que viu tudo.
NHÔ BENTO – Eu vi tudo!
(Chiquinha e Flavinho se levantam na hora)
CHIQUINHA – Papai!
FRAVINHO – (com medo) Nhô Bento!
NHÔ BENTO – Se bejô tem que casá.
NARRADOR – Nhô Bento era um homi muito dos bravu. O Fravinho inda tentô argumentá:
FRAVINHO – Chiquinha: exprica pro seu pai. Foi sem querer...
NARRADOR – E a Chiquinha respondeu:
CHIQUINHA – Vai sê um casório muitu du bunitu.
NHÔ BENTO – Vá si embora se arrumá que eu vô arrumá a noiva!
FRAVINHO – Ai, ai, ai, ai, ai, ai.
(Nhô Bento carrega Chiquinha pelo braço - vão saindo)
CHIQUINHA – Tchar Fravinho! (manda beijo)
NHÔ BENTO – Bejá é só despois do casamento, minina!
CHIQUINHA – Ô pai...
NARRADOR – O Fravinho ficô desesperado. E foi fala co’a sua mãe.
(Flavinho vai até um dos cantos do palco = sua casa. Chama a mãe)
FRAVINHO – Mãe! Mãe! Acode mãe!
(a mãe sai correndo de casa preocupada)
NHÁ DITA – O que foi meu fio? Onde que te mordeu?
FRAVINHO – Mordeu o que, mãe?
NHÁ DITA – A cobra, meu fio.
FRAVINHO – Não é cobra não, mãe.
NHÁ DITA – Então é onça.
FRAVINHO – Nada disso, mãe. É o Nhô Bento: só porque ele me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co’ela.
NHÁ DITA – (espantada) O que ce ta mi contano, meu fio?
FRAVINHO – É issu memo, mãe.
NARRADOR – O Fravinho tinha certeza que a mãe ia defendê ele do Nhô Bento.
NHÁ DITA – (séria) Meu fio.
FRAVINHO – O que, mãe?
NHÁ DITA – Meu fio!
FRAVINHO – O que, mãe?
NHÁ DITA – (abraça o filho) Parabéns, meu fio!
NHÔ PEDRO – (entrando) O qui que ta contecendo aqui?
FRAVINHO – Pai: só porque o Nhô Bento me viu beijando a Chiquinha agora ele qué que eu mi case co’ela.
NHÔ PEDRO – Então é issu?
FRAVINHO – É, pai.
NHÔ PEDRO – Ele qué ti obriga?
FRAVINHO – Qué sim, pai.
NHÔ PEDRO – Pois saiba que ele não pode te obrigá a fazê nada!
FRAVINHO – (feliz) Isso, pai!
NHÔ PEDRO – O Nhô Bento não pode te obrigá a casá!
FRAVINHO – Isso memo!
NHÔ PEDRO – Mas eu posso! Dita: prepara a roupa do noivo!
FRAVINHO – Mas pai...
(Nhá Dita segura o filho pelo braço e os 3 vão saindo)
NHÁ DITA – Cê vai dá um noivo danadu de bunitu, meu fio.
NARRADOR – O casamento foi marcado, estava tudo arranjado. A noiva chegou primeiro e estava uma formosura.
(Entra a Chiquinha vestida de noiva com Nhô Bento, Nhá Rita – sua mãe, e seus 2 irmãos. Música.)
NARRADOR – O padre chegou logo depois.
PADRE – (entra) E cadê o noivo?
CHIQUINHA – (feliz) Já já ele aparece.
NARRADOR – Demorou um pouco mas o noivo apareceu. Veio trazido pelo pai, o Nhô Pedro.
(Entram Flavinho, Nhô Pedro e Nhá Dita e cumprimentam a família da Chiquinha com a cabeça e também o padre. Flavinho vem meio contra-gosto).
FRAVINHO – Oi Chiquinha. Ocê ta bunita....
PADRE – Silêncio! Vamu cumeçá esse casório. Nóis estemos aqui reunidos pruque...
(Enquanto o padre fala Flavinho se abaixa e tenta sair escondido do casamento. O primeiro a ver é o sogro)
NHÔ BENTO – O noivo ta fugino! Pega o noivo!
(Os dois irmãos de Chiquinha correm, pegam Flavinho e o levam de volta até o altar)
FRAVINHO – Socorro! Socorro!
PADRE – Será que agora nóis podi cumeçá? Nóis tamo aqui reunidu pra casá esses dois...
(De novo Flavinho tenta escapar)
NHÁ RITA – O noivo fugiu!
(Os dois irmãos de Chiquinha vão buscar o noivo e o levam arrastado até o altar)
PADRE – (limpa a garganta) Pudemu continuá? Vamu casá Chiquinha cum Fravinho. Chiquinha: ocê aceita o Fravinho como seu esposo?
CHIQUINHA – (apaixonada) Aceito!
PADRE – E ocê, Fravinho: aceita a Chiquinha como esposa?
FRAVINHO – Pode dá resposta até quando?
NHÔ PEDRO – Agora!
NHÁ DITA – Óia bem nos zoinho dela, Fravinho. Ela é tão bunitinha...
(Flavinho olha e Chiquinha pisca os dois olhos várias vezes)
FRAVINHO – Bem...
PADRE – Aceita?
(Chiquinha engancha no braço do Flavinho, deita sua cabeça no ombro dele e lhe dá um grande sorriso)
FRAVINHO – Aceito.
TODOS – Viva! Viva!
PADRE – Agora pode beijá a noiva.
(Os dois se beijam.)
TODOS – Viva! Viva!
FRAVINHO – (com cara de maroto) Gostei. De novo.
(Os dois se beijam de novo)
TODOS – Êêêêê!
NARRADOR – E agora vamu dança, bebê cume a noite inteira. Vamu lá!
(A música aumenta. Dança dos convidados do casamento)
F i m
OBSERVAÇÃO – Todos falam como caipiras, inclusive o narrador. Apresentamos algumas sugestões de cenários que podem ser substituídos de acordo com as possibilidades do local de apresentação.
Emílio Carlos


Personagens
Rosinha (noiva)
Zequinha (noivo)
D. Lucrecia (mãe de Zequinha)
Seu Chico (pai de Zequinha)
D. Filó (mãe de Rosinha)
Seu João (pai de Rosinha)
D. Carlota (beata)
Padre Bento

D. Lucrecia: eita noís cumadre, parece que foi onti que nosso mininu tava ai correndo por esse pasto.
D. Filó: é memo muié, quem diria que eles iam se gosta.
D. Carlota (entrando): eita noís, parece que ocês vão num interro!
D. Lucrecia: i cumadre, não é interro não, é que é muito dificir ver seu fiote saindo de casa.
D. Carlota: eu sei muié, mais daqui uns dia eles vão da um monte de cria e vão enche a casa de ocês de novo.
D. Filó: é o que eu quero, por que essa danada laço meu fio de jeito.
D. Lucrecia: que história é essa cumadre? Ou ocê num ta lembrada que quem tiro a pureza da minha minina foi o seu fio.
D. Carlota: mai cumadres o que dianta briga pur issu agora? O importante é que os dois vão é casa!
(entra Seu Chico)
Seu Chico: tarde!
(as três juntas): tarde!
Seu Chico: ó Lucrecia, ocê viu minha pexera? Preciso mata o porco pra mode nóis faze a festa do casório dus mininu.
D. Lucrecia: ora home, ta na gaveta da cozinha, onde sempre fica. Mais por que mata o porco agora se o casório é só daqui a 3 dia?
Seu Chico: é que eu quero mostra pra quele amostrado do João que eu sei mata um porco mió qui ele.
D. Lucrecia: arra home, pra que isso?
Seu Chico: ora muié para di pergunta. Eu quero minha faca e pronto ora!
(Seu Chico sai de cena)
D. Filó: arra, eu num gosto quando Seu Chico e João fica nessa disputa. Até parece que vão ganhar uma prenda.
D. Carlota (pensativa): isso me faz pensar no meu Agenor, arra que saudade do meu véio. Quiria qui ele tivesse aqui pra ver o casório da afilhada que ele tanto queria bem.
D. Lucrecia: arra muié, e onde se infio o Agenorzinho?
D. Carlota: iii, muié, é um causo sem fim. Dispois de Rosinha ter disfeito casamento, Agenorzinho disse qui ia pra cidade grande. Disse que ia pra São Paulo procurá futuro qui na roça ele num ficava mais não.
D. Filó: eu sempre qui achei Agenorzinho um bom partido pra minha cria.
D. Lucrecia: arra muié, ta si disfazendo du meu mininu?
D. Filó: longe de mim cumadre, é que Agenorzinho é um ótemo rapaiz, ce ocê tivesse cria muié, ocê ia sabe o que eu to dizendo.
D. Carlota: pois intão foi pra cidade, e tudo o que faço é rezar pra ele todo dia. Tão dizendo no rádio que a cidade ta é muito bagunçada!
D. Lucrecia: ei cumadres, vamo dexa a prosa e faze os doce da festa, tem que fica pronto cedo pra prova da noiva.
(As 3 saem de cena)
(entra Rosinha e Zequinha)
Zequinha (tentando olhar por debaixo do vestido de Rosinha): arra venha’qui minha prenda.
Rosinha: arra home si sigura, farta menos de 3 dia pra Lua – de – Mer.
Zequinha: mais o que é de mais importante a gente já fez, por que isso agora?
Rosinha: e é por tua curpa, curpa desse teu fogo qui eu num vo mi casa de branco!
Zequinha: arra, quando um num qué dois num briga home!
Rosinha: arra qui eu num sei, mais eu so moça direita. E se ocê quisé, vai te qui esperá.
Zequinha: fazer o que? Mais dispois dum casamento muié, ocê num me escapa!
Rosinha: arra home, i num é isso qui eu quero?
(Seu João entra em cena)
Seu João: arra, vamo para de sem vergonhice na minha casa? Farta só 3 dia pro casório e ocês já tão anssim?
Rosinha (arrumando o batom borrado): Discurpa pai.
Zequinha (arrumando o chapéu): Discurpa Seu João.
(Zequinha sai de cena)
Seu João: arra Rosinha vai já pro teu quarto arruma teu enchovar!
Rosinha: arra pai, nem precisa pedir 2 vezes.
(Rosinha sai de cena)
Seu João: arra, onde Filó pois a minha pexera?
(acha a faca em baixo da poltrona).
Seu João: ah ta qui meu tircero amor, agora eu vo mostra pra ‘quele véio quem mata mió um porco!
(Seu João sai de cena)
(Três dias depois: O casamento)
(entra Rosinha e D. Filó)
Rosinha: arra mãe, onde si meteu o carmim pra mode eu passa nu meu rosto?
D. Filó: arra minha fia, eu num sei, onde ocê meteu esse carmim?
Rosinha: arra mãe, sem esse bendito carmim Zequinha num casa mais cum eu!
D. Filó: arra fia, para de bestera, si esse moço num casa teu pai arranca o coro dele fora!
Rosinha: arra mãe, nem pense um negócio desse, se Zequinha morre, eu morro junto ora!
D. Filó: arra Rosinha, achei teu carmim, vamo termina de te arruma fia!
(as duas saem correndo)
(entra o Padre e D. Carlota)
D. Carlota: eita Padre Bento como anssim o senhor isqueceu a água benta?
Padre Bento: arra muié, isquici por que isquici!
D. Carlota: vou manda seu Horastor do Pomar i busca!
Padre Bento: faça isso minha fia!
(os dois saem de cena).
(Zequinha, Seu Chico, D. Lucrecia, D. Filó, D. Carlota ao lado de Padre Bento no altar).
D. Filó (chorando): arra, minha cria casando!
(toca a marcha nupcial)
(Seu João leva Rosinha até o Altar)
Padre Bento: Eu vos declaro marido e mulher.
(Padre Bento joga a água benta nos noivos)
(Os noivos se “beijam”)
Rosinha joga o buquê.
Ludmila Siviero



Personagens: Noivo, noiva, pai da noiva, xerife, padre; vários casais.

1. Os pares, de braços dados, entram em fila, dão uma volta no salão, e param próximo a mesa/altar.
Ordem da entrada: noivos, padre e viúva, pais do noivo, pais da noiva, xerife e mulher, convidados.
2. Realiza-se o casamento. (o texto abaixo é uma sugestão cômica e com fala "caipira").
Xerife (X): Hoje vim acá no Arraiá pra módi casá esse par di moçus que pretendi formá uma famía nova nu arraiá dus sapus, sabiá e tico-tico donde vancês tudo móra.
Padre (P): U novio qui é fio du fazendêro Mané Pistola mais sua muié comadre Agostinha si chama Inhozinho Manduca Pinduca, i a novia qui é fia du comendadô Chico Chicote mais sua muié comadre Nicota, si chama Chica Brotoeja.
X: Prá ocês num fazê fofoca falando só verdade peçu a toda moçada aqui reunida si subé qui já são casadus notras parages avisá prá eu num arrealizá este casório.
P: Vamus moçada, ocês acha qui podi ele cum ela ajuntá seus trapus hoje? Intão vamus prá frente mi arrespondendo...
(O noivo ameaça fugir, mas o pai da noiva, aponta uma espingarda e o traz de volta)
P: Ocê, Manduca Pinduca, arrecebe Chica Brotoeja?
Noivo: Eu Manduca Pinduca arrecebo á vosmecê Chica Brotoeja como minha muié legítima i verdadêra.
P: I vancê, Chica Brotoeja?
Noiva: Eu, Chica Brotoeja, arrecebo a vois Sinhozinho Manduca Pinduca como meu legítimo i verdadêro maridu.
P: Depois dessas adeclaração tudo pessoar eu vô a declará vancês casadus: maridu i muié. Prá ocês vivê cum muito amô, um só pru ôtru nu seu rancho sem oiá pra mais ninguém. CApinandu a roça de mío, cuidando das prantação i povoandu o arraiá cum argumas dúzia de fios pru mundu num acabá.
X: Vamus dançá a quadria ocês tudo, pessoar!

3. Formar novamente a fila. O "cantador" da quadrilha deve anunciar os passos (em negrito):
Passeio dos Namorados.
Cada um com seu par, de braços dados em fila.
Olha os cumprimentos Se dividem em dois grupos, sem desfazer os casais, um grupo de frente para o outro.
Cumprimento das damas.
As damas vão até o meio, dançando e segurando a saia. Quando se encontram no meio, fazem uma reverência graciosa. Enquanto isso os homens batem palmas.
Anarriê
As damas voltam de costas ao seu lugar.
Cumprimento de cavalheiros
Os cavalheiros vão até o centro, batendo os pés e com as mãos para trás. Quando se encontram tiram o chapéu e se curvam.
Anarrieê
Recolocam o chapéu e voltam de costas ao seu lugar.
A Galope
De cada uma dos grupos, saem 2 pares "cavalgando", se cruzam no meio e trocam de lugar.
Passeio dos Namorados
Caminho da roça
Os pares se desfazem, passando cada dama para frente do seu par, e continuam andando em fila. (atenção para que fique intercalado - dama, cavalheiro, dama, cavalheiro)
Olha o trem!
Cada um pega na cintura da pessoa a sua frente.
Enguiçou!
Param...
Marcha-à-ré!
Andam de costas em trem
Consertou!
Seguir em frente.
Olha a chuva!
Cada um coloca as mãos entrelaçadas sobre a própria cabeça.
Já passou!
Os cavalheiros colocam os braços para trás, as damas seguram a saia.
Olha a cobra!
Todos gritam "Ui!" e se viram - a fila agora anda em sentido contrário ao que vinha.
Já foi embora!
Todos gritam "Oba" e se viram - a fila volta a andar no sentido inicial.
Grande roda
Se dão as mãos e formam uma roda (atenção para que fique intercalado - dama, cavalheiro, dama, cavalheiro)
Damas ao centro
Manter 2 rodas, a de cavalheiros por fora e a de damas por dentro.
Cestinha de Rosas
Cada dama deve parar à direita de seu par. Os cavalheiros levantam os braços e as damas passam por baixo. Girar.
Grande Roda
Desfazem a cesta e se dão as mãos.
Cavalheiros ao centro
Cestinha de cravos
Cada cavalheiro deve parar à direita de seu par. As damas levantam os braços e os cavalheiros passam por baixo. Girar.
Grande roda.
Olha o caracol!
A noiva puxa a fila, sem desfazer a roda, e começa a formar uma serpentina dentro da roda, até chegar ao centro.
Desmanchar
A noiva volta e começa a desfazer, até conseguir formar a grande roda de novo.
Passeio dos Namorados
Formar os pares novamente, e andar em fila (sempre damas atras de damas e cavalheiros atrás de cavalheiros).
Olha o Túnel!
Os noivos param e se dão as mãos no alto, por cima da cabeça, formando uma "casinha", o próximo par, passa por debaixo do tunel e forma também a "casinha" e assim sucessivamente, até todos passarem. Os noivos então desfazem a sua "casinha" passam por debaixo de todo o tunel e se dão os braços, formando o "Passeio dos namorados"; cada par então também desmonta a "casinha" passa pelo tunel e o vão desfazendo.
Hora do Baile
Os casais param e formam uma roda bem aberta.
Valsa dos noivos
Os noivos vão para o meio da roda e dançam.
Viva o padre!
O padre e seu par se juntam aos noivos.
Viva o xerife!
O xerife e seu par se juntam aos noivos.
A dança agora é geral!
Todos valsam.
Lá vem o arara!
Um cavalheiro sem par entra na roda com um cabo de vassoura e o entrega para qualquer cavalheiro da roda e dança com a dama dele. O cabo de vassoura vai sendo passado entre os cavalheiros até a valsa acabar.
Cada um com seu par!
Passeio dos namorados
Despedida
Vão saindo acenando, as damas com a mão (ou com um lenço), os cavalheiros com o chapéu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário