domingo, 13 de maio de 2012

EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS.


Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu irei dizer a eles: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas voltarão. Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto com vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos. Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras e me partiam o coração. Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso, até me odiaram. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci.... Porque no final vocês venceram também. E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: “Sim nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...” As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, torradas e tomar leite. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batata frita e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia sem saber onde estávamos a toda hora, tocava nosso celular de madrugada e fuçava nos e-mails. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos com eles. Insistia que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todos esses tipos de trabalhos que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem buzinas para que saíssemos, tinha que subir, bater na porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde com 12 anos, tivemos que esperar pelos 15, 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa, só para ver como estávamos ao voltar. Por causa de nossa mãe, perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, e atos de vandalismo, em violações de propriedade, nem fomos presos por crime nenhum. FOI TUDO POR CAUSA DELA. Agora que somos mais crescidos, honestos e educados, vamos fazer o suficiente para sermos PAIS E MAES MÁS, como ela é. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje. Não há suficientes mães más. Mas todos e todas nós agradecemos por nossas mães SUPER ULTRA MÁS. Deus deu a cada um de nós este presente lindo, que são vocês, mulheres extraordinárias, vocês são: Guerreiras, lindas, especiais, corajosas, protetoras, doces, amigas, vocês são anjos que caíram do Céu para nos proteger, nos alegrar, nos iluminar, nos guiar. Mas vocês são simplesmente nossas, e de mais ninguém! Vocês são nossas MÃES.

A todas as "Mães Más" do mundo, um merecido e carinhoso...
Feliz Dia das Mães!!!
Fonte:Momento Espírita

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