segunda-feira, 27 de junho de 2011

Em certas religiões, dizem que cada um de nós temos a pessoa certa, perdida por aí, nos procurando; e em outras, que possuiamos várias caras metades.



Uns dizem que é química e explicam com nomes dificeis. Dizem que substâncias alteram o funcionamento do cérebro, afetam emoções, aguçam ousadias, despertam prazeres. Mas eu não sou simpatizante da ciência, então não acredito nessa bobagem toda. Outros afirmam que é fisica. Corpos tem a capacidade de sofrer atrações. Então se atraem. E aí, começamos a querer motivos racionais para explicar o 'fenômeno', daí conclui que está amando. Mas isso é muitíssimo sem graça. Há quem acredite nos mistérios da alma e destino. Encontramos alguém que vira nosso mundo de ponta cabeça. Em certas religiões, dizem que cada um de nós temos a pessoa certa, perdida por aí, nos procurando; e em outras, que possuiamos várias caras metades. Aí é o destino e um pouquinho de sorte, se encarregam de juntar essas pessoas. É muito injusto, não? Você pode passar a vida inteira sozinho, sem encontrar a tal pessoa. Por isso, resolvi desistir de encontrar explicações e acreditar numa intuição meio maluca, que nada tem a ver com acasos ou predestinações; não tem fundamento científico, muito menos embasamento teórico. Amor pra mim é coisa lá do desconhecido. Não se pode afirmar nada sobre ele. Não dá pra teorizar. Não cabe em conjuntos ordenados,raciocínios. Não tem razão. Não se presta a objeto de estudo, pois foge desesperadamente da lógica. Amor é pra se viver. Para se entregar. Para sofrer. Para gozar. Para rir e chorar. Para sentir uma infinidade de inexplicáveis sensações, umas boas, outras ruins. Frio na espinha, embrulho no estomâgo, desejo ensadecido, medo, tonturas, arrepios, tremores. Amor provoca visões: fogos de atifício, finais trágicos... Amor é feito de montanha russa. É necessário tomar precauções. No mais, é para se arriscar. Ou para se desistir dele. Porque meias- paixões, assim como 'meias borboletas', não servem para deixar a gente nas nuvens.

Autor desconhecido

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