quarta-feira, 30 de março de 2011

"Ai, não tem homem no mundo”, Ai, eles não são românticos”, “Ai, ele não abaixa a tampa da privada”,“Ai, ele só pensa em futebol”…



Pare, querida! Antes que seja tarde demais.
São raras as mulheres que gostam e respeitam a natureza masculina sem tentar transformá-la. As lésbicas são as únicas que admitem (mesmo que inconscientemente) que mulheres são criadas para gostar de mulheres, e não para gostarem de homens. Elas se poupam da tarefa insana de mudar os homens e não ficam empatando o jogo como muitas mulheres que tentam, a qualquer custo, acabar com o que ainda existe de masculinidade neste planeta.

Que a verdade seja dita: hoje em dia, um homem que preencha todos os requisitos do homem perfeito não é um homem; é uma mulher.

É só olhar para trás…
Assim que começamos a nos relacionar (me deixem generalizar em paz, por favor!) estabelecemos a separação: menina brinca com menina e menino brinca com menino.
Meninos jogam bola e meninas brincam de casinha, meninos fazem “eca, sai pra lá” quando o assunto é namorada e meninas conversam naturalmente sobre rapazes desde o jardim da infância.
Até aí tudo bem, se não fosse pelo fato de que as meninas constroem a imagem dos príncipes baseadas nas qualidades femininas, e não nas masculinas.
Elas idealizam o homem perfeito a partir do mundo cor-de-rosa criado entre elas enquanto os garotos, quando muito, pensam em mulheres de forma muito superficial.
Acreditem, é ai que a vaca vai para o brejo!
Na adolescência a maior parte das garotas já está escolada de tagarelar com as coleguinhas sobre como um garoto deve se portar para ser um bom namorado.
E por mais esforço que uma mulher faça para pensar por conta própria o namoro e o namorado estarão fantasiados, prontos e acabados em suas mentes antes mesmo do seu primeiro beijo.
Daí para a decepção com o universo masculino resta pouco…
E que culpa os homens tem?
Nenhuma.
Os pobres rapazes normalmente começam suas relações sem muitas expectativas (diga-se de passagem, uma atitude muito saudável). Entram de manés na brincadeira por conta dos incompreensíveis hormônios que começam a despertar suas duas cabeças e, muitas vezes, ainda levam a fama de sapos.
Também, pudera!
Elas esperam um garoto educado, romântico, arrumadinho, comportado, fiel, que goste de conversar…
E o que elas encontram? Um menino maluquinho, um garoto apaixonado, um ser acostumado a passar os dias transpirando, cheirando mal e se vangloriando disso para os amigos, que se masturba pensando até nas curvas de uma garrafa de Coca-Cola e que troca, no máximo, meia dúzia de gírias e expressões da moda com o resto da molecada.
Aí elas pensam: “Ai, meu deus! É impossível namorar este menino!”.
E eu digo: Sim, minha flor. Porque isto é um homem. E se você quiser que ele seja muito diferente, você corre o risco de transformá-lo em uma moça.
Não, ele não gostará de outros homens. Mas se tornará um homem tão sensível aos seus apelos de mudança que não se reconhecerá mais. E você terá sob o seu domínio um ser que nunca lhe roubará um beijo, que irá lhe tratar como algo quebrável, que disputará a tapas com você os seus cremes, xampus e os espelhos da casa. Em busca da masculinidade perdida, ele terá tantas ou mais crises que você e, se vacilar, pedirá para você matar todas as baratas que entrarem por baixo da porta.
É… Até você perceber que está insatisfeita.
Neste dia você passará a ter dores de cabeça, criará novos efeitos para a TPM, perderá horas discutindo a relação, perceberá que bastaria se ele tivesse crescido, aprendido a tomar banho com frequência e cuidasse de você. Descobrirá que o que você queria de verdade era sexo nervoso, beijos calientes, um amante másculo, seguro de si, de pulso firme, Bozzano no cangote e sem crises bestas.
Um homem simplesmente…
Um homem de corpo, alma, atitude e que não se deixe manipular por teorias e pirações femininas.
Um homem, afinal…
Que lhe respeite, proteja e não deixe de jogá-la na parede e chamá-la de lagartixa.
Alê Felix

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