quarta-feira, 28 de julho de 2010

A liberdade e as escolhas.

Gosto do gosto que a vida tem quando não se deve nada à ninguém.
Gosto da liberdade de movimentos que meu corpo presencia quando não há quem bote amarras em meus membros.
Não me entenda errado, eu gosto do amor e dos sentimentos verdadeiros também. Mas a liberdade é como um amor próprio, é necessário. Deve-se ter a liberdade de não pertencer à ninguém mais além de sim mesmo, de beijar bocas que mordem, dentes que roçam na pele, corpos que trocam fluidos, que deixam marcas no corpo e na alma. Liberdade é renovação e conhecimento, auto-conhecimento inclusive.
Já amei demais, já demonstrei sentimentos incrivelmente profundos à muitas pessoas, tive minha quota de sentimentalismo gasta com pessoas que não deram o merecido valor, assim como dei meu coração à quem soube cuidar por certo tempo. Nada na vida é inútil, tudo tem um porque, basta que você pare de olhar só pra frente e perca um certo tempo à olhar para os lados. Os caminhos alternativos que o leque do destino abre diariamente.
A sua vida quem faz é você. As dores que sente, o sofrimento que presencia, as alegrias, tristezas e angústias... quem escolhe é você. O mundo é um oceano transbordando sentimentalidades, transbordando sensações boas e ruins, é você que escolhe para que pólo da sua bússola pessoal você navega. Obstáculos sempre existirão, cabe à você passar por cima ou se deixar levar.
Liberdade de escolha, de expressão, de sentimentos... é a melhor sensação que existe. A vida nas suas mãos, agora ou você vive tudo intensamente ou se deixa levar por problemas minúsculos.
A vida é uma aquarela, você é o pintor. Escolha as melhores cores e faça de tudo isso uma linda obra de arte, deixe o seu legado.

Desconheço o autor

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