sexta-feira, 30 de abril de 2010

Você sabe tomar decisões?

Um grupo de crianças brinca em duas vias férreas. Uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, enquanto que as outras, na via em operação. O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra.


Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças. Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada.


Você tem que tomar uma decisão. O que você faria? Deixaria o trem seguir o curso ou mudaria?


Pense e anote a decisão e por quê?


Resposta:



A maioria das pessoas escolherá desviar o trem e sacrificar só uma criança. Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho. Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças em detrimento da vida de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomaria, moralmente e emotivamente.

Mas, você pensou que aquela que escolheu brincar na via desativada é a única criança a fazer a escolha correta de brincar num lugar seguro? Não obstante, você pode ter julgado que ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo.


Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política... E especialmente numa sociedade democrática (nas eleições, por exemplo), a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.


Além do mais, se a via estava desativada, provavelmente não era segura. Se você desviar o trem para a outra via, coloca em risco a vida de todos os passageiros. E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.


Mesmo estando com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos tomar decisões equivocadas, influenciadas pela maioria, que podem estar erradas. Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular e, o que é popular nem sempre é correto. E que todo o mundo pode cometer erros; foi por isso que inventaram a borracha e o apagador. No entanto, certas decisões não são possíveis de serem apagadas.
(Autor desconhecido)

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