sábado, 16 de janeiro de 2010



Quero o vermelho do olho que chora, Da boca, das paixões irracionais - Dessas incontroláveis paixões que dilatam as veias... Mênstruo palavras geradas no ventre dos sentimentos; Lambuzo o papel com o que pulsa e viaja pelas artérias. Faço versos como quem doa: Sento na escrivaninha de mim e me espremo o coração. Cada letra que pinga da caneta é uma gota de sangue transformada em tinta. Depois me salvo pela transfusão de amores que gotejam na bolsa de sílabas coradas...
(Samantha Medina)

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