sábado, 31 de outubro de 2009


Era uma vez...
Uma indústria de calçados que desenvolveu
um projeto de exportação de sapatos para a Índia.
Em seguida, mandou dois de seus consultores
a pontos diferentes do país para fazer as primeiras
observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores
enviou o seguinte fax para a direção da industria:
"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia.
Aqui ninguém usa sapatos."

Sem saber desse fax,
alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia.
Aqui ninguém usa sapatos, ainda...."

MORAL DA HISTÓRIA:

O obstáculo era o mesmo para ambos, tudo na vida
pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:

"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME;
OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA".

O mundo é como um espelho que devolve
a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença!!!
"Portalangels"

Na Índia, conta-se a seguinte história:
Uma mulher foi surpreendida numa praça procurando algo.
Curiosa, a vizinhança logo quis saber o que ela havia perdido:
Uma agulha, respondeu!
Todos se prontificaram a ajudá-la a achar a tal agulha.
No final da tarde, já cansados da procura inútil, os vizinhos perguntaram:
Onde exatamente você perdeu a agulha? Ao que a mulher respondeu:
Dentro da minha casa, mas como aqui há mais claridade, achei que
teria mais chances de encontrá-la...
Só faltaram bater na mulher:
Como você nos faz perder tanto tempo procurando aqui fora algo que
foi perdido lá dentro?
A mulher, que era na verdade uma monja, deu uma enorme gargalhada
e disse:
Engraçado, vocês perdem a felicidade em seus corações e partem para
buscá-la no mundo exterior...
Fazem a mesma loucura que agora estranham em mim.
Esta tem sido a vida de vocês, que buscam fora o que perderam dentro.
Pois saibam que somente no silêncio de seus corações poderão encontrar
a felicidade perdida...
Osho, o líder espiritual indiano, dizia:
Esta é a situação do ser humano. Você é capaz de olhar para todos os
lugares à sua volta, mas é incapaz de ver onde está e o que veio
fazer neste planeta.
É incapaz de fazer a pergunta fundamental: QUEM SOU EU?
Enquanto não tiver resposta para esta pergunta, cancele todas as passagens
que reservou. Não há lugar para onde ir.
Estar aqui é tão glorioso e gratificante, que não há melhor local no mundo
onde você possa se reencontrar...
Feche os olhos para poder ver a realidade do aqui. Lá é apenas uma ficção.
AQUI E AGORA são as nossas únicas realidades...
Seja mais forte, resista a todas as tentativas de buscar fora a felicidade
que só pode ser encontrada dentro de você...
M E D I T E
A mente e a meditação não podem coexistir. Não se pode ter ambas.
Ou você fica com a mente ou com a meditação, pois a mente é pensar e
meditação é silêncio...
A mente significa tatear no escuro.
A meditação significa entrar na infinita beleza do seu próprio ser...
Se você não levar a felicidade na sua bagagem, não vai encontrá-la
em nenhuma parte do mundo.
Lembre-se:
O que você está procurando é você mesmo...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


“MILAGRES
Milagre para mim, é ver a chuva molhar os campos e recender aquele cheiro bom de terra molhada, cheiro de banho de natureza, que faz brotar sementes e até sonhos...

Milagre é olhar o céu e ver aquele mundão de estrelas, ali, tudo juntinha sem competir, sem se esbarrar e sem nenhuma ofuscar o brilho da outra..

Milagre é essa diversidade de flores que Deus planta pra aqui e pra acolá, só para colorir o caminho da gente, assim como quem não quer nada, mas querendo nos ver feliz...

Milagre é tudo que o homem inventou com a inspiração que Deus lhe deu, telefone, luz elétrica, rádio, TV, cinema, etc.
Eu não sei como isso funciona e nem quero aprender, mas que é milagre.... É!

Milagre é o que a genética faz: De uma coisa piquititinha de nada, cria um embrião que vira pessoa, e que Deus aprova, porque a alma é Ele que coloca…

Milagre para mim, é esse mundão sem porteira, sem eira, sem ter um canto para o vento fazer curva sem ter começo delimitado e nem fim....

Milagre é quando olho para meus filhos e vejo traços físicos meus, quando adentro suas almas e vejo traços de anjos,ai eu agradeço a Deus infinitas vezes, por esse milagre...

Milagre é a inocência das crianças que falam na cara da gente o que pensam. Pequeno Buda de 6 anos, falou que Deus presta porque faz nuvens com formas de bichinhos fofos...

Milagre é acordar de manhã, abrir a janela e ver o amanhecer lindo que Deus coloriu, cada dia de um jeito, faz tudo com capricho e carinho.
Ah, acordar já é milagre,e dos maiores...

Milagre é quando Deus esquece de dar um irmão pra gente, ai Ele acode e dá o irmão com o nome de amigo,esse é um dos milagres que eu adoro receber...

Milagre é o arco íris com aquele tantão de cor e ainda por cima, com um pote de ouro no final, um dia acontece um outro milagre e eu encontro o pote...

Milagre é quando alguém que amamos, sem querer, ou querendo, despedaça o nosso coração em um fantastilhão de pedaços, e a gente pensa que vai morrer.
Ai aparece alguém com uma cola mágica e conserta tudo!
Que bom que esse milagre existe!

Milagre é ser um doador de órgãos, pois quando Deus chama para voltar para casa, só chama o espírito, e esse chega perfeito, se do corpo ficar algo para aperfeiçoar uma outra vida...
Milagre é a natureza que a neve mata ou o fogo destrói, ai nasce tudo de novo sem se importar se vai ser destruída novamente, acho esse milagre lindo!

Milagre é quando vejo pessoas ajudando as vítimas da fome, do frio, do desabrigo e do desamor, tem gente que chama isso de solidariedade, eu chamo de milagre...

Agora, se te fiz feliz, ganhei o dia e o aval de Deus, e isso sim, é um grande milagre...”
Texto de Lady Foppa
Para mim cada dia é um milagre...o hoje é especial!

Eu quero um amor que chegue sem hora marcada

Que tenha os olhos brilhantes, que seja único

Eu quero um amor que me leve pro infinito

Que sufoque com beijos meu grito

Um amor fino e elegante, terno e galante

Eu quero um amor que corra comigo na praia

Silenciosamente...

Assista comigo o por-do-sol

Me aconchegue no peito sob a luz da lua

Que adore contar estrelas...

Que saiba nadar...

Que faça tocar sininhos

Eu quero um amor que me leve pra comer pipoca na praça

Que escreva meu nome na areia da praia

Um amor que me desperte com serenata

Que me pinte como a Mona Lisa

Que faça cafuné nas minhas costas

Eu quero um amor divertido que saiba brincar...

Que goste de cantar

Eu quero um amor que ande comigo de mãos dadas

Que mergulhe de madrugada...

Que me sussurre poesias...

Que viva minhas fantasias

Eu quero um amor que dance comigo na chuva

Que role no chão como criança...

Que me beije com loucura

Eu quero um amor que me ame todos os dias como da primeira vez

Que durma coladinho no meu peito...

Que dormindo me afague

Que acordado me segure pela mão...

Que seja forte pra me amparar

Que tenha um ombro amigo...

Que seja sincero...

Que saiba calar

Eu quero um amor do tamanho do mundo...

Único, simples e profundo

Eu quero o amor que vai chegar

Olhar-me dentro da alma...

Fazer meu peito incendiar

Eu quero um amor gostoso que saiba me enroscar entre suas pernas

Que me faça juras eternas

Eu quero um amor inteiro real...


Mavi Lamas

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Uma vez ke entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1 de Novembro ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) acredita-se ke assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas, terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inkisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres ke fossem considerados curandeiros e/ou pagãos.

Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos Séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do dia dos fiéis defuntos e do dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs, erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.

Atualmente, além das práticas de pedir doces ou de vestir roupas de fantasia, podemos encontrar pessoas ke celebram à moda celta, como os praticantes do druídismo
Um ritual habitual na noite de 31 de outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.
Muitos grupos reúnem-se e meditam em volta de fogueiras para honrar os seus mortos e os seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para esta época é o leite kente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, ke na época dos celtas não existia, mas ke hoje é muito bem-vindo!"
Feliz Dia das Bruxas
*

terça-feira, 27 de outubro de 2009


FIZ UM FEITIÇO PRA VOCÊ!!!


Usei pó de estrelas, gotas de orvalho, um raio de luar e algumas colheradas de carinho. Coloquei tudo para ferver no meu enorme caldeirão. Depois lentamente agreguei um sorriso meu, juntei essência de flores do campo e algumas letrinhas, roubadas claro, de uma antiga poesia. Misturei tudo lentamente e por fim coloquei dois ingredientes mágicos: uma porção de amor e duas doses enormes de amizade. Pronto à poção ficou pronta. Envio pra vc numa nuvem de sonho e derramei no seu coração. Pronto...Enfeiticei você!!!
Sua amizade será minha pra sempre... e não existe antídoto pra essa magia

Olhando a chuva
Cleide Canton


Chegou escurecendo os céus,
balançando as folhagens,
levantando a poeira
e as folhas secas do chão.
Chegou proferindo o sermão:
Acorde! Bradou o trovão.
Esconda-se! Continuou o raio.
Esteja atento! Gritou o vento.

Chegou tamborilando na vidraça
com furiosa audácia,
tiritando no telhado
que, ressequido, disse: Obrigado!
Limpou o marrom dos capins
e devolveu às flores a cor natural.

Deitou-se sobre os rios e mares
para um coito temporal.
Visitou os lugares escolhidos.
Os outros sentiram-se ofendidos.
Como veio, partiu...
E tudo voltou ao normal.
Brilhou o sol, afinal!

Vieste também, como a chuva,
gritando os teus desejos,
exigindo atenção,
revolvendo a poeira
do meu coração.

Chegaste de improviso,
brincando na janela do meu olhar
que se escancarou para te amar.
Limpaste toda a sujeira
dos meus sonhos cansados
e, com beijos ousados
tingiste o sépia do meu caminhar.
As flores do meu sorriso
voltaram a brilhar.

Enquanto "dois", éramos a beleza.
Ser "um" nos trouxe tristeza.
Então te foste...
Que importa!
O sol brilha
e está aberta a minha porta.

domingo, 25 de outubro de 2009


O VERDADEIRO E O VIRTUAL



Tenho dois corações
Um verdadeiro, e um virtual
O verdadeiro bom e justiceiro
O virtual ilude, maltrata e faz mal



O verdadeiro pulsa pra eu viver
O virtual ilude e faz sofrer
Acredito na sinceridade do meu coração verdadeiro
Mas não dou credibilidade ao virtual embusteiro



O verdadeiro me mantém vivo, ativo batalhador
O outro é facultativo, sem exercício ou efeito...
Um me faz viver, sofrer, mas também me faz amar
O outro é uma emulação de um programa de computador



Meu coração verdadeiro é carinhoso, amigo e companheiro
Meu coração virtual, um software malvado e enganador
Meu coração verdadeiro tem força, é guerreiro...
Vai acabar de vez com esse virtual sem pudor.



Acredito na força de um grande amor
Acredito no que posso abraçar, beijar e amar...
Mas não acredito no que vem da tela do computador...
Acredito na vida, não vou me deixar enganar.



AD

Você é o único
Jaqueline C Frey
Por mais brilho que as etrelas tenham
É o brilho dos seus olhos que me atrae !
Por mais perfume que a rosa exale
É o perfume do seu corpo que me enlouquece !
Por mais calor que o sol me ofereça
É o calor de suas mãos que me aquece !
Porque você é o único ! ! !
O peso do seu corpo sobre o meu ...
O beijo gostoso que me estremece ...
O calor de seus lábios ...
O sabor que eles tem ...
Tudo isso me mantém viva longe de você !
Porque você é o único !
Faz-me falta o seu sorriso
Faz-me falta o seu carinho
Sinto saudade do aconchego do seu abraço
Porque você é o único !
O único que me completa ...
O único que me faz feliz ...
O único que me mostrou um futuro real ... ao meu lado ...
Você é o único que eu amo
E o único que quero amar ...
VOCÊ É O ÚNICO QUE FAZ MEU CORAÇÃO BATER RÁPIDO E DEVAGAR AO MESMO TEMPO ! ! TE AMO ! ! !

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


A Voz do Silêncio
Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.

É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem."

M. Medeiros

terça-feira, 20 de outubro de 2009

QUANDO OS AMANTES DORMEM




Quando as pessoas se amam e
querem se amar, selam um pacto:
dormir juntas.

E quando se fala "dormir juntos" o
sentido é duplo:

Significa primeiro amar acordado
em plena vigília da carne, mas,
depois, na lassidão do pós-gozo,
deixar os corpos lado a lado,
à deriva, dormindo, talvez.

Na verdade, os amantes, quando
são amantes mesmo, mesmo
enquanto dormem se amam.

Agora ouço esses versos de Aragón
cantados por Ferrat:

"Durante o tempo que você quiser
Nós dormiremos juntos".

E penso. É um projeto de vida, dormir juntos, continuamente.

A mesma ambigüidade: dormir/amar
juntos, dormir/acordar juntos, ou
então, dormir/morrer de amor juntos.

Deve ser por causa disto que os franceses chamam o orgasmo de "pequena morte".

Deve ser por isto que os amantes julgam poder continuar amando mesmo
através da morte, como Inês
de Castro e D. Pedro, que foram
sepultados um diante do outro, para
que no dia do reencontro um
seja o primeiro que o outro veja.

Amor: um projeto de vida, um projeto
de morte.

Se numa noite dessas o vento da insônia soprar em suas frestas, repare no
corpo dormindo despojado ao seu lado.

Ver o outro dormir é negócio de muita responsabilidade.

Mais que ver as águas de um rio
represado gerando uma usina de sonhos,
é ver uma semente na noite pedindo um guardião.

Pode ser banal, mas é isto: amar é ser
o guardião do sonho alheio.

Os surrealistas diziam: o poeta enquanto dorme trabalha.

Pois os amantes enquanto dormem,
se amam.

Se amam inconscientemente, quando
seus desejos enlaçam raízes e seivas.

O pé de um toca o pé do outro, a mão espalmada corre sobre o lençol e toca
o corpo alheio e, dormindo,
se abraçam animados.

Quando isso ocorre, pode ter vários significados.

Talvez um tenha lançado um apelo
silencioso ao outro:

"Ajude-me a atravessar esse sonho",
ou:

"Venha, sonhe esse sonho comigo,
é bonito demais".

E o outro, às vezes, sem se mexer,
parte em seu socorro.

É que certos sonhos, sobretudo os de
quem ama, não cabem num só corpo.

Transbordam os poros da noite e
pedem cumplicidade.

E se há um pesadelo, aí um se agarra
ao tronco do outro na crispação
do instante, e o corpo do parceiro é
bóia na escuridão.

Por isto, no ritual do casamento,
quando o sacerdote indaga se os que
se amam sabem que terão que se
socorrer na saúde e na doença, na
opulência e na miséria etc...

Deveria se inserir um tópico a mais
e advertir:

... Amar é ser cúmplice do sonho alheio.

Passar a metade da vida dormindo a
o lado do outro.

Há pessoas que vivem 25 anos -
bodas de prata,

50 anos - bodas de ouro, 75 anos -
bodas de diamante;

Ao lado do outro, e não sabem com
que o outro sonha.

E há quem passe uma tarde, uma
noite ou uma temporada ao lado de
um corpo e sabe seus sonhos
para sempre.

Engana-se quem escuta o silêncio
no quarto dos que amam.

Estranhos rumores percorrem o
sonho alheio.

Não é o rugir do tigre pelas brenhas.

Não é o bater das ondas na enseada.

Nem os pássaros perfurando
a madrugada.

São os sonhos dos amantes em plena elaboração.

E se numa noite dessas o vento da
insônia de novo soprar em suas
frestas, olhe pela janela os muitos apartamentos onde pulsam dormindo
os amorosos.

Quando se compra um apartamento
novo, nas alturas, alguns compram
lunetas e ficam vasculhando a vida
alheia.

Mas para ouvir o ruído dos sonhos
basta abrir os ouvidos na escuridão.

Os sonhos pulsam na madrugada.

Era uma vez um chinês que toda vez
que sonhava com sua amada
acordava perfumado.

Deve ser por isso que, ainda hoje,
o quarto dos amantes amanhece
com um perfume de almíscar, lavanda
e alfazema.

E é comum achar troféus dos sonhos
ao pé da cama de quem ama.

Quando se abre a pálpebra do dia,
aí pode-se ver um unicórnio de ouro
e uma coroas de rubis.

À noite os sonhos dos amantes
se cristalizam e de dia se liqüefazem
em beijos e lágrimas.

Quem ama diz boa-noite como quem abre/fecha a porta de um jardim.

Não apenas como quem viaja, mas
como quem vai para a colheita.

Quando se ama, acontece de um
habitar o sonho do outro,
e fecundá-lo.

Affonso Romano de Sant'Anna

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Amor Verdadeiro



Um senhor de idade chegou a um consultório médico para fazer um curativo em sua mão, onde havia um profundo corte. E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.

O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer. O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.

O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?

No que o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.

O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?

O velhinho, então, deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico, respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é!

O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava: É esse o tipo de Amor que quero para minha vida.

O verdadeiro AMOR não se resume ao físico, nem ao romântico. O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é... De tudo que foi um dia... Do que será amanhã...
E do que já não é mais!



(autor desconhecido)

As Marcas



Responda pra você mesmo:
- Qual a mensagem que essa foto transmite?

Sem muito esforço você perceberá que a vida da gente é construída, "entalhada" no dia-a-dia.

Estamos sempre "esculpindo" nossa história.



"Às vezes até com muitas dores...
Mas um novo ser pode nascer a cada instante, se você permitir e desejar.

Perceba que não há ninguém ajudando a moça a se esculpir!

A vida da gente é exatamente assim, pois no final, teremos que prestar contas do que a gente fez da gente mesmo.

Logo mais estará no ar uma nova manhã.



E isso, por si só já significa uma grande novidade, um grande presente!

E essa manhã não tem nada a ver com a manhã de ontem.

Afinal, a manhã de ontem já não tem mais nada de novo, já foi, já era!

O tempo segue seu curso enquanto você vai criando marcas para justificar sua história!



"O tempo não para, e no entanto, ele nunca envelhece."

O tempo é o produto mais perecível que existe.

Por isso, atue.
Use sua energia para agir bem.
Use todos os canais de percepção para contemplar bem, contemplar o belo, o bom!

Você tem todos os próximos
momentos à sua frente!



Preencha o tempo desses momentos de significados e sentimentos especiais.

Coloque para fora sua alegria de viver e não fique aí travado com suas preocupações, amarguras e outros bichos...

Nunca perca tempo pensando nas coisas que você não quer que aconteçam.

Elas não vão acontecer mesmo.
Convença-se disso!



Ao contrário, ocupe todo o espaço mental com o que você quer que aconteça!

É assim que você pode ficar mais próximo de seus sonhos...

E tem mais uma coisa, quando você se dispõe a viver bem e alegre, além de contagiar todo mundo com a sua confiança, você vai viver intensamente a sua vida.

Ele quem mesmo?
**Martha Medeiros

Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: "olha, não dá mais".

Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: "mas agora eu to comendo um lanche com amigos".

Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele.

Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim? Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema.

Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.

Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito. Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve. Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.

Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.

Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.

Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar.

Resultado disso tudo: silêncio absoluto.

O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu.

Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando Mulher demais para ele.

Ele quem mesmo?

Qualquer hora dessas, o sol vai deixar de brilhar...

Mas isso não importa, a lua brilhará dia e noite...

Qualquer dia desses, as estrelas vão cair...

Mas ninguém precisa ter medo,

o oceano as receberá em suas águas...

Algumas coisas costumam acontecer na hora errada,

outras coisas acontecem na hora exata.

A sublimidade do ser humano,

é capaz de tornar as coisas perfeitas...

A paz interior de cada um e o desejo de busca,

influenciam o encontro...

Mesmo que o encontro seja virtual, ou imaginário.

(Seria a mesma coisa?)

Sei que pode se tornar real,

por causa da sublimidade e da paz interior,

e da busca de felicidade que cada ser tem dentro de si.

Busco sem medo...

Encontro com medo...

Sinto, com desejo...

Às vezes correr o risco de não encontrar

, é melhor do que nem tentar procurar.

Busquei e te encontrei!

Ou foi você que me encontrou???

Bom, o que importa é que o destino é amigo dos homens,

e os homens são amigos entre si...

Mesmo que o destino se torne nosso inimigo,

nós jamais poderemos fazer o mesmo,

devemos continuar nos amando...

Os amigos se amam.

Os verdadeiros...

As estrelas nem vão mais cair,

nem o céu deixará de ter o brilho do sol,

nem as coisas erradas irão acontecer.

Por que o amor e a amizade são maiores,

e dominam o coração e o espaço.

A busca foi verdadeira e

o verdadeiro sentido dessa busca..."

domingo, 18 de outubro de 2009


Eterno Namoro

Uma das causas apontadas para as separações conjugais tem sido o tédio. Aos poucos, a relação que era cálida, doce, vai assumindo um caráter de mesmice, cansaço e rotina.

Os dias do namoro parecem longínquos, quase apagados, surgindo na tela mental como lembranças ligeiras, vez que outra.

São os filhos que surgem, exigindo cuidados e atenções. É o trabalho profissional que requisita redobrado empenho. São as tarefas domésticas, repetitivas e cansativas.

Com tudo isto, cada cônjuge vai realizando o que lhe compete, qual se fosse um autômato, um robô.

Nada que escape à rotina das horas e dos dias. Até o lazer do final de semana, as visitas aos pais de um e de outro, seguem programação prévia, com dia e hora marcadas.

Não é de admirar que os anos tragam para o aconchego do casal o tédio. Com ele, o desinteresse pelo outro, o relaxamento nas relações e a frieza.

Observando, no entanto, essas relações conjugais duradouras, que completam bodas de prata, de ouro, temos que convir que é possível manter acesa a chama do amor, no transcorrer dos anos.

O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer.

O romantismo que caracteriza o período do namoro deve ser mantido.

Importante não abandoná-lo à conta de conceitos como Isto é para os jovens ou Já passou o meu tempo.

Existem atitudes mínimas que dão um especial sabor e um quê de novidade ao relacionamento.

Um telefonema, em plena tarde, inesperado, somente para indagar: Como passa minha amada?

Uma flor colhida no jardim, no frescor da manhã e colocada à mesa do café. Um toque diferente.

Levantar-se antes do outro, preparar uma bandeja com carinho e servir o café na cama. Quantas mulheres sonham com tal deferência!

Um final de semana inédito. Por que não deixar as crianças com os avós ou com a babá e sair para um passeio a dois, redescobrindo a lua, contando estrelas, a ver se o bom Deus já não providenciou outras tantas, desde a época do namoro...

Surpreender o afeto com uma declaração de amor, uma observação gentil ao cabelo, ao traje.

Pequeninas coisas. Quase insignificantes. Mas que fazem a grande diferença entre a rotina e o delicado e perene tempero do amor que nunca fenece.

* * *

Aproveite as horas enquanto você segue lado a lado com seu amor e fale-lhe do que sente, de como ele é importante em sua vida.

Não permita que o tempo transcorra sem um gesto de carinho, uma palavra de ternura.

Decida-se por reviver os dias do namoro, sempre novos, uma descoberta constante do outro.

Não deixe para amanhã, nem programe para o dia do aniversário. Execute hoje, agora, enquanto é tempo pois que ninguém sabe a hora da partida, quando ficarão somente muitas palavras não ditas, muitos abraços não dados e uma saudade de tudo que não se demonstrou para o outro em afetividade, amor e dedicação.

*

Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

sábado, 17 de outubro de 2009


Inconstância

Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer…
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando…

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também… nem eu sei quando...

Florbela Espanca. livro de Sóror Saudade

DESPEDIDA DE UM AMOR VIRTUAL.

Estou aqui para me despedir...
Estou aqui para me despedir para sempre das
lembranças, dos sonhos e das ilusões que você
despertou em mim.
Nesse momento de decisão, deixo atrás de mim um Castelo Azul que foi construído num doce e feliz momento da minha vida, mas como todos os momentos da vida, ele também foi transitório e o belo Castelo Azul se desfez em escombros, esgarçou - se entre as brisas que transitam, perfumadas, por entre as nuvens brancas da fantasia.

Despeço - me, neste instante, das lembranças das
melífluas palavras de amor que dos seus lábios "ouvi", embora não tenham sido ditas, apenas pensadas e digitadas por seus dedos, transmitindo - me idéias que, por algum tempo, transformaram minha vida num poesia paradisíaca.

Despeço - me da utopia que acalentei, de
"Algum dia...em algum lugar..."
reencontrá - lo e ser feliz com você...
Despeço - me , para sempre, da voz que nunca ouvi, mas que vezes sem conta, imaginei doce e repleta de ternura, sussurrando aos meus ouvidos aquele "Eu amo você" que tantas vezes li, e na qual acreditei com cada fibra do meu ser, com cada parte da minha mente capaz de sonhar.

Despeço - me para sempre, do sorriso que "vi" brilhando em seus lábios, do riso alegre e aberto que "ouvi", tantas vezes, ressoando na minha imaginação.
Despeço - me de cada carinho seu que um dia fez meu corpo estremecer no mais puro prazer; dos seus beijos ardentes , sonhados e imaginados pelos meus lábios famintos e amantes...

Mas despeço - me, também, neste momento, de todas as dores, mágoas e tristezas, decepções e desilusões que envolveram, por algum tempo, numa teia escura, o meu coração que sempre desejou brilhar amor, serenidade e PAZ, para poder partilhar com você.

Devolvo - lhe a cópia da chave do Castelo Azul, pois finalmente, já não sinto, mais, enclausurada e solitária dentro de suas muralhas, depois de tanto tempo, minha alma, que hoje recobrou suas cores e suas asas e sente - se ansiosa pela luz que divisa em outros e amplos horizontes... finalmente livre!

Apenas como sugestão: livre - se dessas chaves, jogue - as no fundo do mar do esquecimento, pois aquele que um dia foi "nosso Castelo Azul", não passa, hoje, de um mero escombro nas páginas do passado que, há algum tempo, começou a registrar o capítulo "esquecimento" em nossa antiga história.

O clímax da desesperança veio sem querer, para mim, quando com meus olhos que tanto o admiraram, quanto choraram por você, presenciaram a suprema traição da promessa de um amor que se dizia predestinado à eternidade, uma vez que, nos páramos terrenos, seria impossível se concretizar:
As mesmas palavras, ditas a mim, em momentos de
profunda emoção, sendo repetidas à outra pessoa...
e o fim se fez entre lágrimas e uma dor aguda, profunda, dilacerante... mas que rasgou o véu da inocência que ainda velava meus olhos, minha consciência e meu coração.

Liberta dos grilhões que ainda me prendiam, sigo, agora, meus passos seguros em direção a um futuro alegre e sem mais esperanças infundadas, desejando que você, da mesma forma, o faça, pois a sombra negra de uma promessa inconsequente, de um pacto sem fundamento, jaz relegada ao lugar de onde nunca deveria ter saído:
A zona morta das "palavras que o vento leva".
Arianne Evans

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Poesia Matemática
Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo otogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
- O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs -
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Freqüentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo,
Uma Unidade. Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade
Como, aliás, em qualquer
Sociedade.



Millôr Fernandes

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


QUANTOS ANTES DE MIM?
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O casal começa a namorar, a intimidade aumenta a cada dia, até que um dos dois resolve fazer aquela pergunta infalível, assim, como quem não quer nada: amor, com quantas pessoas você já transou?

É fria. Não responda. Diga que acaba de se lembrar do velório do hamster do vizinho, diga que estão esperando você para organizar a festa de formatura da sua turma, suma e só apareça no dia seguinte. Ou então diga que sofre de amnésia. "Amnésia sim, não contei pra você? Não lembro nem o que eu comi ontem..." (e muito menos quem). ahahahahaha

A verdade é honrosa, mas nem sempre é necessária. A troco de quê querem saber com quantas pessoas você transou? Ninguém nunca pergunta quantas doações você já fez para entidades assistenciais, não perguntam sobre quantas bicicletas você teve na infância. Por que esse papo agora? Você não vai corresponder às expectativas mesmo.

Se você é homem, solteiro e está na casa dos 30 anos, certamente ela não espera que você seja um monge. Caso você seja, talvez seja boa idéia aumentar um pouquinho seu recorde, para aparentar ser mais desejável. Já se você for um don Juan com muita quilometragem, reduza. E se você não tem a menor idéia de com quantas pessoas transou, invente um número de 10 a 20. Não: de 20 a 30. Ah, sei lá, eu disse que era melhor fugir.

Se você é mulher, a complicação é ainda maior. Por mais moderno que seu namorado seja, no fundo, no fundo, ele espera, sim, que você seja uma santa. Não tolera a idéia de ser comparado com os antecessores. Se você disser a verdade, ele vai dizer: "Ah, 26? Ótimo, adoro mulheres experientes" e sairá da sua casa direto pro bar, em busca de um coma alcoólico. Se você disser que foi só um - e pode muito bem ser verdade - ele vai pensar que você está de gozação, que foram mais de 300. Pesquisas revelam que a maioria das mulheres responde que foram 9. Se é verdade ou não, ninguém sabe, mas a maioria responde 9. Melhor não entrar na casa dos dois dígitos. ahahahaha

A verdade é que ninguém ficará satisfeito com a resposta. Portanto, não pergunte, não responda. Diga que antes de conhecê-la(o) você não viveu e sugira logo uma meia mussarela, meia calabresa pra encerrar o assunto.

**Martha Medeiros

'

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


CONVERSA DE DUAS CRIANÇAS...
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- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa

Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe

passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm, pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putzgrila! Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua.
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

(AD)

Maria, Mãe Aparecida, Tu és a face materna de Deus.
Nós precisamos do teu exemplo.
Nós precisamos de ti,
da tua presença oculta
e atuante em nossas vidas,
do teu silêncio que soube escutar
e acolher os dons do Espírito.

Em ti germinou a Palavra do Senhor.
Aceita o nosso coração
para que o serviço fraterno
e o amor verdadeiro
sejam a certeza diária de nossas decisões.
Aceita a nossa inteligência,
aceita as nossas forças,
aceita a nossa devoção,
aceita o nosso amor.
Mãe de misericórdia,
aceita também o nosso empenho,
nossas dores, alegrias e esperanças.

Ó Senhora Aparecida,
nós os teus filhos
queremos preparar a tua chegada entre nós.
Inflama nosso coração,
desperta nossa vontade.
Inunda nosso coração, desperta nossa vontade.
Inunda nossa vida,
ó Virgem Santíssima,
ternura de Deus entre nós.

Amém.

COMO ACONTECEU!

Em 1720 era Capitão-Mor da "Capitania de São Paulo e Minas de Ouro", o Conde Assumar, conhecido pela sua violência. Em visita, certa vez, ao vale do rio Paraíba do Sul, quiz comer peixe. Os pescadores apavorados, em vão lançavam suas redes, e o peixe não vinha.
Fizeram desesperado apelo a Nossa Senhora, e lançaram de novo a rede: eis que aparece na rede a própria Nossa Senhora, uma imagem e a seguir grande quantidade de peixe. A essa virgem deram logo o nome de Nossa Senhora Aparecida.

No local do milagre foi levantada uma capelinha,em torno da qual surgiu um pequeno povoado. A Virgem Maria continuou ali realizando milagres e atraindo com isso, fiéis em número cada vez maior. Nossa Senhora Aparecida foi, mais tarde, proclamada A PADROEIRA DO BRASIL. A capelinha se transformou uma das mais grandiosas igrejas do país. E o pequeno povoado do século 18 é hoje a florescente cidade paulista de APARECIDA, no vale do Rio Paraíba do Sul, entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Busquei!!!


Busquei a luz que vinha dos seus olhos;
Busquei o beijo que em sonho dei;
Busquei sorrisos que ouvi bem perto;
Busquei um novo amor para não sofrer
Busquei te encontrar para te conhecer;
Busquei te conhecer para te encontrar;
Busquei você porque me apaixonei;
Busquei esse amor para não mais sonhar;
Busquei não mais sonhar para poder viver;
Busquei viver esse amor intensamente;
Busquei meu sorriso que há muito havia perdido;
Busquei meu amor que jurei te entregar;
Busquei você para finalmente te amar;
Busquei você para poder te beijar;
Busquei você por não mais poder esperar;
Busquei você para me libertar;
Busquei o mel de suas palavras para me acalmar;
Busquei o seu toque para poder viajar;
Busquei, Busquei, Busquei seu amor
Mas por ter medo de amar fiquei sem te encontrar.

(autor desconhecido)

sábado, 10 de outubro de 2009

TRATADO DE AMOR
AUTORA DIANA LIMA



Doação total, recíproca
Respeito mútuo
Em espaços, apertando os laços
Com gentilezas, carinhos abraços
Ter na consciência, constantemente
A verdade, a realidade
Que ninguém é de ninguém
Portanto, respeitar a individualidade
Dar ao outro total liberdade
Liberdade contudo com responsabilidade
De amor maduro
Num relacionamento seguro
De total entrega e confiança
Sem ciúmes, azedumes,ou seja
Sem questionamentos do gênero
Onde foi e com quem
Isto são horas de chegar
Ligar a qualquer tempo no celular
Sem ao menos perguntar
Como vai, tudo bem
Só querendo saber onde está
Jamais sair ou chegar sem um beijo ofertar
Boa noite, bom dia, como vai
São palavras fáceis de pronunciar
Não há aí qualquer humilhação
Pois fazem bem ao coração
Oferecer sempre para ajudar
Em tarefas simples ou complexas
Como colocar a mesa para o jantar
Ou algo, mesmo que não se sinta apto a executar
Só pela gentileza em si
Alegra, faz feliz
E na hora de fazer amor
Preparar-se sempre com o calor
Das primeiras noites em ardor
Sem preocupações, sem pudor
Tudo deve ser permitido
Nada deve ser exclúído
Tudo que proporcione o prazer
Deve ser levado em conta e fazer
Desta hora do dia
A maior folia
Tipo brincar, fazer cócegas, relaxar
Travesseiro jogar
Fazer amor até extasiar
Depois bem juntinhos descansar
Bem encaixadinhos dormir
Este é o tratado de Amor
Que desejo efetuar
À quem possa interessar