sábado, 14 de novembro de 2009



QUERO UM AMOR
Eu quero um amor único e insubstituível, onde cada um de nós se apresente verdadeiro pelas características genéricas e pessoais de comportamento, a ponto de em nosso cotidiano sabermos quem é quem de verdade, e até quem somos nós para nós mesmos.
É assim de forma aberta de ser homem ou ser mulher, onde ambos os sexos se apresente um frente ao outro. Onde cada um de nós viva uma felicidade recíproca de quem é o outro de verdade, e até de quem somos nós para nós mesmos.
Quero um amor que espere de mim e me implore sentimentalmente que eu como seu escolhido, a revele em toda a sua intimidade, ocultas em cada gesto, em cada palavra, em suas preferências, em cada centímetro de seu corpo e em seu rosto único.
Quero um amor que espere de mim o seu descobrimento, espere que eu a descubra, que revele à luz da evidência aquela pessoa secreta, que é ela mesma, oculta debaixo de máscaras sociais.
Quero um amor que seja, via dupla do desnudamento recíproco, não somente da delícia dos corpos, como da personalidade de cada um de nós, que palpita em um segredo, esperando o momento da revelação.
Quero um amor que se atire em meus braços, olhando dentro dos meus olhos, esperando que eu responda à pergunta, “quem sou eu, meu amor?”.E à medida que ela me sente, que ela me ouve, vai aflorando em seu ser uma nova mulher, uma nova amante.
Quero um amor vidente e previdente, onde nos enxerguemos no fundo de nossas almas.
Quero um amor divinatório e perspicaz, que seja mais do que amor seja amar junto com a minha amada.
Toda a minha vida eu tenho procurado esse amor.
Quero esse amor.

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