terça-feira, 7 de julho de 2009


NINGUÉM VAI SABER
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Esperei, achei que você nem vinha, aí você apareceu, doce aparição então
Você tava calado que nem eu,
mas seu coração tava disparado igual ao meu
Você me olhou e eu nem sei bem como,
eu lhe olhei e me perguntei: - o quê tô fazendo aqui?
É que naquele instante eu senti, "vai doer, melhor fugir",
mas não consegui sair dali
Fiquei, insisti na loucura, tremenda loucura,
é que nos seus olhos existia candura,
então não quis desistir, não me deixei partir
Você sorriu pra mim meio assim.....
sem saber o que dizer e eu sem saber o que pensar ou falar
Depois você quis pegar na minha mão....
e então, não deixei, amarelei....
mas olha... eu queria... é que eu já sabia o risco que corria,
não era por causa da mão, era o coração,
é que eu já tinha visto o seu sorriso,
já tinha lhe dado um beijo, já tava cheio de desejo, e a mão?.....
ah, ela me trairia,
quem sabe nem deixaria eu ir embora naquela hora.

Acontece que quando chegasse o momento eu ia ter que partir, sumir......

Caminhamos lado a lado num passo cansado,
é que a gente queria que o tempo não passasse,
parasse ali.... ou aqui.
Conversamos, você me perguntou, eu respondi,
você me olhou, eu sorri, você se chegou, eu fugi.
Tudo isso foi o começo dessa nossa história que ninguém vai saber,
mas eu quis vir aqui lhe dizer
O tempo passou não foi? Tanta coisa rolou, muita coisa marcou
e infelizmente esse nosso tempo acabou
Mas olha... não esquece... o meu sorriso ainda é o mesmo,
igual ao meu beijo,
cheio de desejo e ainda tem o mesmo sabor,
repleto de amor

Ah.... o meu telefone ainda é aquele, meu endereço também não mudou,
o meu e-mail não troquei, conservei o mesmo,
aquele que guarda nossos segredos... e o meu coração?

Esse ainda vive nas suas mãos.

**Silvana Duboc**

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