sexta-feira, 10 de julho de 2009


É um ninho de emoções que não verás através da sua pele…
Uma geografia que admiras, sem chegares à sua essência.

Despir uma mulher, não chega para descobrir o seu mundo secreto.

É muito provável que os seus olhos te contem muito mais…
Ela sabe que para chegares à sua alma,
deverás olhar com muito mais paciência.

Mesmo despida, estará vestida de mistério
O fogo do seu interior,
só o conhecerás olhando o seu coração…
Mesmo sem roupa, na tua frente, não te pertence…

Ao despires uma mulher,
nunca conseguirás tirar-lhe a sua melhor prenda…
o pudor.
Não existe seda que supere a sua pele...
Nem tela que possa esconder o seu encanto.

Despir uma mulher ou tirar as pétalas a uma flor…
É chegar até à porta dos sentidos,
E ajoelhar diante do altar sagrado da sua fonte de vida.

Mas lembra-te… ela continua sem te pertencer
Não conhecerás o seu céu… mas talvez conheças algo do teu.

Com ela, pode o artista esquecer por completo o que é uma linha reta...
e naufragar num mar ondulado de luzes e sombras.

Não te estou dar um presente para os teus olhos…
Trata-se de um presente para a tua alma...

Sem luxúria, sem humor negro, nem duplas mensagens...
Mel, orvalho, frutas, aromas e sabores.

É uma das melhores obras de arte de Deus,
transferida para a pintura,
para a fotografia e
para a escultura.

A tua inspiração nasce dela…
Talvez um dia.......

Nenhum comentário:

Postar um comentário